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A Maldi​ç​ã​o Continua (Parte III)

by Riveros

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1.
A Macabra Cabra Cabriola 02:10
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A MACABRA CABRA CABRIOLA Se você costuma andar sozinho pela noite É melhor ficar atento ao que eu vou te falar Porque essa estranha criatura está à solta E assombra os andarilhos sobre o brilho da luz do luar Há quem acredite que não passa de loucura Mas já vi de tudo e quem sou eu pra duvidar? Sei que se o camarada vê a besta-fera cara a cara Acaba sendo apanhado e não vai viver pra contar A Macabra Cabra Cabriola! Aparece de repente A Macabra Cabra Cabriola! Assombra o povo do sertão A Macabra Cabra Cabriola! Nunca devora na hora Rebola numa sacola e leva pra fazer sabão Quando ela encontra uma criança malcriada Pega pelo tornozelo e leva embora a infeliz Corre solta pela mata, fera indomável Cospe fogo pelos olhos, boca e pelo nariz Dizem que é meio homem, meio animal Isso com certeza ninguém nunca vai provar Porque se existe alguém que viu e pode confirmar Está preso dentro da sacola e logo logo morrerá A Macabra Cabra Cabriola! Aparece de repente A Macabra Cabra Cabriola! Assombra o povo do sertão A Macabra Cabra Cabriola! Nunca devora na hora Rebola numa sacola e leva pra fazer sabão
2.
Grito da Morte 02:40
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GRITO DA MORTE Ao entardecer daquela noite Algo de estranho aconteceu Todos conseguiram ver o que passou E sua presença estremeceu Todos os habitantes daquela cidade Tiveram horror do que se viu Uma coruja branca cortando o céu Agourando com seu grito sombrio Mais um mistério... Sinto um calafrio E o corpo estremecer Sinto o sangue congelar Tudo pode acontecer A maldição se cumpre Hoje alguém vai morrer Quando o Grito da Morte... Cortar a noite!!! Conta-se uma lenda naquela cidade De um feiticeiro que ali viveu E no ritual para salvar sua filha Conjurou sua alma e prendeu No interior de uma coruja branca E a maldição assim se fez Voando pelo céu: Rasga Mortalha! Anunciando de quem é a vez Mais um mistério... Sinto um calafrio E o corpo estremecer Sinto o sangue congelar Tudo pode acontecer A maldição se cumpre Hoje alguém vai morrer Quando o Grito da Morte... Cortar a noite!!!
3.
Maldito Cemitério 02:17
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MALDITO CEMITÉRIO Maldito Cemitério! Impressionante mas vem sendo habitual Que inexplicavelmente apareça mais um mausoléu No cemitério algo sobrenatural Deve está acontecendo quando a noite cai do céu Misteriosos desaparecimentos Ocorrem pelas ruas assombrando toda região E os boatos estão aparecendo Como as tumbas que se multiplicam pelo chão Fenômenos macabros vêm tirando o sono da população Desaparecimentos ocorrendo sem qualquer explicação Mais um ataque... Mais um mistério... Mais uma lápide... Lá no Maldito Cemitério Maldito Cemitério Onde os mortos acordam e saem dos túmulos Maldito Cemitério Maldito Cemitério E no maldito cemitério esse mistério segue sem explicação
4.
Desfile da Extinção 03:52
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DESFILE DA EXTINÇÃO Bem vindo ao cangaço, seja forte para aguentar Vamos te contar histórias de amedrontar Respeite tudo aquilo que aqui aconteceu Pois foi bem nessa terra que o Capitão morreu Esse é o desfile da extinção Zumbis vagando pelo sertão A marcha da morte e o seu rastro de dor Esse é o desfile do horror Levantamos da tumba, andamos sob o sol Vagamos em comboio espalhando a maldição Nós somos os Riveros, zumbis em extinção Queremos o teu sangue banhando nosso chão Esse é o desfile da extinção Zumbis vagando pelo sertão A marcha da morte e o seu rastro de dor Esse é o desfile do horror
5.
Madame Machado 03:29
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MADAME MACHADO Todos na cidade já conhecem aquela lenda Do mal que habitava aquele casarão Uma velha assassina, maltrapilha e sorrateira Que mantinha viva a luz da maldição Sacrifício infanto era sua oferenda "Corre, lá vem ela, com seu saco na mão!" "Não, não tenha medo, venha aqui" Dizia a velha corcunda a sorrir Pagava o miseravi pela mão Prendia na sacola e levava pro casarão Não era nenhum segredo aquela aberração A velha centenária e o seu casarão Mas todos tinham medo e ninguém se atrevia A cruzar o caminho da viúva Amélia A todas as crianças dava a recomendação De não brincar na rua sozinha e sem atenção "Não, não tenha medo, venha aqui" Dizia a velha corcunda a sorrir Pagava o miseravi pela mão Prendia na sacola e levava pro casarão Ohhh ohhh OOOhhhhh Mais uma criança a sumiu Ohhh ohhh OOOhhhhh Mais um ritual que se cumpriu Ohhh ohhh OOOhhhhh Mais uma oferenda para o Cão Ohhh ohhh OOOhhhhh Na boca o sangue e o figo em sua mão
6.
Cabeça Satânica 02:07
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CABEÇA SATÂNICA Cabelos bem compridos, os olhos esbugalhados E um sorriso sinistro e doentio entre seus lábios Assim se apresenta este ser amaldiçoado A última visão de quem com ele se depara A horripilante Cabeça Satânica Cabeça! Satânica Cabeça! Sa-sa-satânica Melhor correr por sua vida e não olhar pra trás Cabeça! Satânica Cabeça! Sa-sa-satânica Aquela assombração é criação de Satanás Alta madrugada, a estrada está deserta É quando o vento bate forte e o cagaço aperta Ela aparece saltitando feito pulga no terreiro CA-PI-RO-TO, o seu nome verdadeiro Ouvi uma história malassombrada Sobre um cabra que foi decapitado Antes que a vida lhe fosse tirada Apelou e chamou pelo Diabo Oooh Oooh O Capeta aceitou Oooh Oooh Olhos de Fogo Oooh Oooh A maldição se consumou Cabeça Satânica voltou! Cabeça! Satânica Cabeça! Sa-sa-satânica Melhor correr por sua vida e não olhar pra trás Cabeça! Satânica Cabeça! Sa-sa-satânica Aquela assombração é criação de Satanás

credits

released August 3, 2018

Gravado por Leo Paiva no Wasted Studio
Mixagem e masterização por Eduardo Pinheiro no Estúdio Megafone
Ilustração por Maxwell Sousa
Composições de Hermano Rivero e Arthur Cumming
Execução de melodia por Arthur Cumming, Hermano Rivero, Antônio Garrafinha e Andola Costa

Obra de Produção Independente e de realização de seus idealizadores

©2018 Riveros – Brasil, RN.

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